O presidente da JBS, Joesley Batista e seu irmão Wesley, fizeram delação premiada diante do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na delação, disseram que gravaram o presidente Michel Temer confessando que pagava mensalmente uma propina de R$500 mil pelo silêncio do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.
Temer pediu que os irmãos ajudassem a ele manter esse pagamento e indicou o deputado federal Rocha Loures para receber e entregar uma nova remessa de propina para Cunha. Essa entrega também foi filmada.
A firme decisão da JBS de falar tudo complica de vez a vida dos 30 deputados federais e estaduais cearenses financiados pelos irmãos Batista. Contudo, quem treme com a delação deles é o ex-governador Cid Gomes, pois a JBS irá contar detalhes da negociata para receber mais de R$100 milhões oriundo do FDI- Fundo de Desenvolvimento Industrial.
Com essa bomba revelada no início da noite de hoje (17) pelo jornal OGlobo, ganhará força a tese de impeachment do presidente Michel Temer. É provável que o Tribunal Superior Eleitoral(TSE) o casse junto com a ex-presidente Dilma Rousseff no dia 6 de junho.
Se isso ocorrer, o Congresso fará uma eleição indireta. Um dos nomes citados para suceder Temer é do senador Tasso Jereissati, que poderia contar com o aval do presidente do Senado, Eunício Oliveira.
Leia na íntegra a matéria do O Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário