O governador Camilo Santana (PT), após participar do Réveillon de Fortaleza, tira 15 dias de férias. O destino é Miami. Por coincidência, quem também está por lá é o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB). Os dois têm encontro marcado para discutir o acordo para as Eleições de outubro.
Para os emedebistas, a data limite de divulgação da união entre Camilo e Eunício é no dia 15 de fevereiro, após o Carnaval. Se depender do núcleo mais próximo do governador, o anúncio sairá na data prevista. O único empecilho fica por conta dos FGs, mais de Ciro do que de Cid.
Mesmo já tendo dito que é a favor de um acordo amplo pelo bem do Ceará, Cid tem medo de desagradar o irmão presidenciável, que esbraveja fora do Estado um ódio muito bem pensado (leia-se marketing) contra o MDB, partido que ele não se cansa de chamar de “quadrilha”.
Os encontros e trocas de afagos entre Camilo e Eunício, propagados como união administrativa, deve se consolidar como união política logo depois da Quarta-feira de Cinzas, com ou sem o aval dos FGs. A data é bem simbólica para os católicos, voltada à reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida.
Em tempo
Vai faltar só o amém da população nas urnas.
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