quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Capital tem corrida por vacina da febre amarela


O aumento de áreas de risco de febre amarela no Brasil, anunciado pelo Ministério da Saúde, tem ocasionado alta procura pela vacina em postos de saúde de Fortaleza. Mesmo o Ceará não sendo classificado como área de surto, as cinco unidades da Capital que oferecem a imunização tiveram grandes filas durante todo o dia de ontem.

Gouveia reforça que há mais de 15 anos o Estado não registra nenhum caso de febre amarela. Ele alerta que somente devem procurar a imunização pessoas que forem viajar aos locais listados pelo Ministério da Saúde. Em nota, a SMS informou que, para ter acesso à vacina nas unidades referenciadas, é necessário apresentar documento de identidade, cartão de vacinação e comprovante da viagem (passagem). A imunização contra a doença tem início dez dias após aplicação da dose. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), 3.500 doses já foram aplicadas nos primeiros 16 dias de janeiro. O estimado para o mês inteiro era de 2.500. “Neste mês de janeiro a gente teve um aumento tremendo por causa de vários fatores”, diz Rui Gouveia, coordenador da Célula de Atenção Primária à Saúde de Fortaleza. Entre os motivos citados, estão “a ampliação dos estados que fazem parte dessa zona de risco, a proximidade do Carnaval, que faz muitas pessoas viajarem, e outro problema é que tem muita gente de fora que vem passar férias aqui e está aproveitando para se vacinar”.

Também em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que o repasse da vacina contra febre amarela é feito mensalmente pelo Governo Federal. “O Ministério da Saúde repassou cinco mil doses para o Ceará no dia 8 de dezembro de 2017. A Sesa já repassou quatro mil doses de vacina para Fortaleza (duas mil doses em 3 de janeiro, mil doses em 15 de janeiro e mil doses em 16 de janeiro)”. Ao O POVO, a assessoria do ministério afirmou que as doses são enviadas conforme solicitação dos estados e avaliação. Brasil

O número de casos de febre amarela avança no País. De julho de 2017 a 14 de janeiro, foram confirmados 35 casos da doença, com 20 mortes. A maior parte dos casos está concentrada em São Paulo, que contabiliza 20 infecções, com 11 óbitos. Na última semana de dezembro, o Brasil tinha quatro infecções confirmadas, com uma morte.



(Com Agência Estado)

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