domingo, 28 de setembro de 2014

Dilma parte para o ataque e pode conquistar reeleição logo no 1º turno

A coluna Painel (Folha) traz neste sábado, 27, a leitura de que os ataques de Dilma (PT) a Marina Silva (PSB), faz a petista avançar na classe C, parcela da população com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos, que pode decidir a eleição.
Há uma semana, as duas estavam empatadas no grupo com 34%. Agora a petista abriu sete pontos: 37% a 30%. Na simulação de segundo turno, Marina viu sua vantagem de 11 pontos no Datafolha dar lugar a um empate técnico: 47% a 44%. O segmento é o principal alvo da propaganda de TV e concentra quatro em cada dez eleitores.
Zona vermelha O discurso petista de que Marina ameaça os programas sociais teve forte impacto no Nordeste. No segundo turno, Dilma dobrou sua vantagem na região, de 13 para 26 pontos. Se a eleição fosse hoje, ela venceria a rival por 59% a 33%.
Derretendo Marina encolheu nos dois maiores colégios eleitorais. Em São Paulo, perdeu seis pontos em duas semanas e agora tem 34%. Dilma oscilou para 27%. Aécio Neves (PSDB) ganhou seis pontos e aparece com 22%.
Distribuindo Em Minas, Marina perdeu sete pontos em duas semanas e agora tem 19%. Seus eleitores se dividiram entre os mineiros Aécio e Dilma. A petista lidera com 36%, e o tucano foi a 29%.
Satisfeitos Em uma semana, a presidente recuperou quatro pontos entre os eleitores que aprovam seu governo: subiu de 71% para 75%. Entre quem acha a gestão regular, ela ganhou três pontos, e Marina perdeu seis.
Sonháticos A candidata do PSB perdeu a dianteira entre os mais jovens. Caiu de 37% para 32% em uma semana. Dilma foi de 32% a 36%.
Revoada tucana Marina também desidratou entre simpatizantes do PSDB. Há uma semana, alcançava 31% no grupo. Hoje tem 23%. Aécio subiu de 56% a 68%.

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