Pesquisas apontaram que as expectativas criadas em relação às redes sociais, enquanto ferramentas eleitorais, não teriam sido alcançadas no Brasil.
Avaliadas como uma grande possibilidade para os candidatos disseminarem suas propostas, elas estariam sendo utilizadas como espaço de discussões entre os eleitores que já têm um posicionamento definido, ao invés de conquistar o voto dos que não estão satisfeitos com a situação do país.
De acordo com a avaliação feita por especialistas, o papel de formar a opinião do eleitor ainda cabe à Imprensa Tradicional: jornais, revistas e TV.
Conforme um levantamento feito pela In Press Análise & Perspectiva, a maioria remete às manchetes dos jornais e telejornais, com assuntos referentes à economia, avaliações dos candidatos e pesquisas eleitorais. O especialista em Redes Sociais Alexandre Mattos trabalha com campanhas eleitorais na internet desde 2010.
Ele acredita que esse tipo de avaliação acontece quando a análise é feita através de divisão da mídia produzida para internet da mídia convencional./ Alexandre considera que as redes sociais têm grande importância para o pleito e que elas servem como uma ampliação do debate democrático, onde as pessoas participam e conversam sobre seus candidatos.
Ele reforça que, embora as pesquisas tenham grande importância para a caminhada eleitoral, a verdadeira definição de quanto as redes sociais contribuíram para as campanhas só será possível depois da votação.
Em 2010, quando a internet teve, pela primeira vez, papel importante na campanha eleitoral no Brasil, o país contava com 43 milhões de internautas. Hoje, esse número subiu para 105 milhões e 90% são usuários de redes sociais.
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