O Ministério Público Federal acusa três ex-gestores municipais de
improbidade administrativa. São eles: Francisco das Chagas Alves,
ex-prefeito de Pacujá; Francisco José Cunha de Queiroz, ex-prefeito de
Pacajus e Francisco Vieira Costa, ex-prefeito de Quiterianópolis.
Francisco da Chagas Alves é acusado de desviar recursos do Fundeb
para aplicar em outros fins no município de Pacujá. O procurador da
República em Sobral, Ricardo Magalhães de Mendonça, denunciou o
ex-gestor após ser observado desvio de recursos do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) naquele Município.
Segundo a ação, o ex-prefeito realizou contratações sem licitações,
totalizando um montante de R$ 329.336,88 em recursos empregados
irregularmente.Por se referir a candidatado a deputado estadual nas
eleições deste ano, a sentença foi encaminhada à Procuradoria Regional
Eleitoral para providências
Já o ex-prefeito de Pacajus Francisco José Cunha de Queiroz, é
acusado de praticar irregularidades na execução de convênio para
aquisição de equipamentos para Unidade Básica de Saúde do Conjunto
Habitacional Dedé Gama.
De acordo com a sentença da 1ª Vara Federal, Francisco José Cunha de
Queiroz terá de ressarcir cerca de R$ 117 mil aos cofres públicos,
incidindo juros e correção monetária. Consta na ação que inspeções
realizadas no município constataram a inexistência da unidade de saúde a
que se destinava o convênio, além da aquisição de equipamentos com
valores superfaturados e com licitação inadequada, dentre outras
irregularidades.
Francisco José Cunha de Queiroz também teve os direitos políticos
suspensos por cinco anos e está proibido de contratar com o poder
público ou receber benefícios fiscais. Ele também é candidatado a
deputado estadual, por isso sua sentença foi encaminhada à PRE.
Por sua vez, o ex-prefeito de Quiterianópolis, Francisco Vieira Costa
deixou de prestar contas integralmente sobre aplicação de verba de
convênio com Ministério do Turismo para realização de festejos juninos
no município, em 2009.
A sentença prevê sanção de suspensão dos direitos políticos pelo
prazo de três anos e proibição de contratar com o poder público ou
receber benefícios fiscais. Além disso, Vieira Costa também deve pagar
multa civil correspondente a dez vezes o valor da remuneração recebida
quando exercia o cargo de prefeito de Quiterianópolis.
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