A Polícia Federal (PF)
apreendeu, no início da tarde de hoje (11), documentos na sede da
Petrobras, que poderão ajudar nas investigações da Operação Lava Jato,
deflagrada em 17 de março.
De acordo com nota emitida pela
PF, a estatal havia sido intimada previamente e colaborou com os
agentes, o que afastou a necessidade de recorrer a mandados de busca e
apreensão. "A presidência da Petrobras colaborou com os policiais
federais apresentando os documentos, que foram apreendidos e
contribuirão para a continuidade das investigações."
A PF cumpre
hoje 21 mandados – dois de prisão temporária, quatro de condução
coercitiva e 15 de busca e apreensão. As ações são parte da Operação
Lava Jato e estão em curso em São Paulo, em Campinas, no Rio de Janeiro,
em Macaé e em Niterói. Ainda não há informação sobre quantos dos
mandados de busca e apreensão eram referentes à sede da Petrobras e não
precisaram ser usados.
A Operação Lava Jato investiga uma
organização criminosa suspeita de movimentar mais de R$ 10 bilhões com
câmbio ilegal, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, exploração e
comércio ilegal de diamantes, corrupção de agentes públicos e outros
crimes. A operação foi chamada Lava Jato por causa do uso de postos de
combustíveis e de uma rede de lavanderias para a lavagem de dinheiro.
Entre
os detidos pela Polícia Federal, até então, estão o doleiro Alberto
Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Em
comunicado, a Petrobras informou que um delegado e três agentes da
Polícia Federal foram recebidos pela presidenta da estatal, Graça
Foster, em uma sala de reunião. De acordo com a nota, Graça Foster
acionou a Gerência Jurídica da companhia para colaborar imediatamente
com o cumprimento da ordem judicial. Sem revelar quais foram os
documentos apreendidos, a Petrobras informou que eles são referentes a
uma contratação específica.
* Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário