Ora, o vice-presidente do PROS, senador Ataídes Oliveira (TO), defende a candidatura de Eunício Oliveira ao Governo do Ceará. Cid Gomes, com poderes quase absolutos aqui no Estado, se mostra impotente diante da conjuntura a nível federal. Óbvio que a candidatura do pemedebista já era acordo firmado aqui desde a reeleição de Cid. Este, como de costume, é que não cumpre seus acordos. O poder atrai mais que imaginamos.
Nesse contexto, se assim continuar, poderemos dar adeus à oligarquia ferreira gomes e travarmos nossa luta contra outra, a de Eunício. Aqui, no entanto, devemos fazer algumas considerações.
Para a população nada muda. As políticas são as mesmas. A conversa fiada também. Para o servidor, algo pode ser diferente, dependendo do contexto da eleição. Se Cid apoiar Eunício, teremos duas situações: ou Eunício recomeça o diálogo, abre mão em benefício das categorias com o fim de mostrar cooperação (e para exigir também), principalmente com o pessoal da segurança pública; ou, já que seria eleito com o apoio de Cid, manteria a postura, visto que teria em suas mãos um Judiciário e Legislativo subserviente ao Executivo.
Caso seja oposição, as categorias poderão ganhar mais um pouco. Pois terá que mostrar que será melhor que Cid. Foi isso que este fez quando entrou no Governo ao vencer Lúcio.
No entanto, há outro contexto que pode mudar algumas dessas ideias apresentadas. Eunício não é Roberto Cláudio. Não se submeterá à vontade de Cid. E este, com certeza, deve estar muito preocupado em deixar sua oligarquia se acabar. O certo é que o Legislativo é muito fácil de se manipular. O nosso Judiciário já deu mostras de que também é. Logo, passar do grupo do Cid para o de Eunício não será difícil.
vamos, então, esperar pra ver no que dá, e ver até onde Cid Gomes resistirá a pressão de Eunício.
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