Após mais de 20 anos do impeachment que o tirou do poder, o STF
(Supremo Tribunal Federal) deve julgar nesta quinta-feira (24) o
ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Acusado
de receber propina para direcionar licitações de propaganda, ele pode
pegar até 24 anos de prisão caso seja aplicada a pena máxima para os
crimes.
Segundo a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), Collor teria
chefiado um esquema, quando era presidente, para direcionar licitações
de serviços de publicidade e propaganda, em 1991 e 1992. Em troca, teria
recebido um percentual do valor dos contratos pagos com verba pública.
Com o dinheiro supostamente desviado para contas-fantasmas, o
ex-presidente teria pagado despesas pessoais, como pensão alimentícia a
um filho. Collor é acusado de peculato, corrupção passiva e falsidade
ideológica – nesse último caso, porém, o crime já está prescrito.
Mesmo se condenado, Collor não perderá o mandato de senador, já que a
decisão da Corte não será terminativa e ainda caberão recursos.
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