Em entrevista, o governador justifica sua decisão de permanecer no comando do Palácio da Abolição. |
“Eu acreditava que o Ceará precisaria de um nome no Legislativo para representar o Estado em Brasília, e esse nome seria Ciro Gomes. Como ele não aceitou concorrer, não havia razão para deixar o cargo”, justificou o governador.
Cid também negou que a decisão de seu vice, Domingos Filho, de permanecer na linha de sucessão para o comando do Executivo estadual, tenha relação com a opção de continuar o seu mandato até o final.
“Domingos Filho participou da conversa juntamente com todas as lideranças do PROS. A decisão dele não teve peso maior ou menor”, declarou Cid.
Com relação às articulações entre PROS e PMDB, Cid disse que, embora não exista um acordo definido entre os partidos, não houve rompimento com o senador Eunício Oliveira (PMDB), pré-candidato ao Governo do Estado.
“Nós vamos continuar conversando. Ele esteve reunido comigo e veio me pedir apoio, mas disse que ainda era muito cedo para definir isso. Também disse a ele que meu partido tinha desejo de lançar candidatura, e que precisava consultá-los antes de tomar posição”.
No momento, os principais nomes avaliados pelo PROS para concorrer a vaga deixada por Cid são a ex-secretária Izolda Cela, que não tem experiência com eleições, mas já conta com reconhecimento nacional por conta da sua atuação na promoção da educação no Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, e o ex-ministro Leônidas Cristino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário