A base do governo Michel Temer articula um novo pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, além de sua convocação na CPMI que foi instalada no Congresso para apurar os procedimentos do acordo de delação da JBS.
Apesar de aparentemente inócua -visto que o mandato de Janot vai até 17 de setembro-, a medida faz parte de uma estratégia dos parlamentares, com aval do Planalto, para desgastar a imagem do procurador-geral, tratado como inimigo pelo presidente Michel Temer.
Além disso, a cúpula do Congresso voltou a falar em votação do projeto que regulamenta o teto salarial do Judiciário e, em seguida, o de abuso de autoridade, já aprovado pelo Senado. O objetivo é que os temas entrem na pauta em breve.
A gangorra de disputa entre a classe política e integrantes do Judiciário e do Ministério Público ganhou mais uma capítulo nesta semana, depois que Janot anunciou que pode anular a delação da JBS por omissão de indícios de crimes por delatores e integrantes da própria PGR.
A decisão do procurador-geral foi celebrada por aliados de Temer, que avaliam que o episódio reforça o discurso do presidente de que ele é alvo de “perseguição” por parte da PGR.
A decisão do procurador-geral foi celebrada por aliados de Temer, que avaliam que o episódio reforça o discurso do presidente de que ele é alvo de “perseguição” por parte da PGR.
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