Se é para o bem do Ceará, segundo Albuquerque, Camilo, Cid e Eunício estarão unidos. Quanto ao debate sobre eleições, conforme o presidente da AL, o assunto deve será tratado somente em 2018. Zezinho, durante a entrevista, elogia a força do senador Eunício Oliveira em Brasília como meio para viabilizar recursos e obras para o Ceará e destaca, ainda, que, na política, todos precisam conversar.
O presidente da Assembleia Legislativa, ao falar, pela primeira vez, sobre os movimentos para unir PT, PDT e PMDB no mesmo palanque, deixa a entender, na interpretação de analistas políticos, que recebeu uma missão para defender a unificação de forças (de oposição e situação) para a reeleição do Governador Camilo Santana.
Zezinho é, entre os deputados estaduais aliados ao Governo do Estado, o mais próximo aos irmãos Cid e Ciro Gomes. Em 2016, ele conseguiu, pela terceira vez, com a intervenção direta dos irmãos Ferreira Gomes, ser eleito presidente da Assembleia Legislativa.
A disputa teve como adversário um aliado do Governo – o deputado estadual Sérgio Aguiar (PDT), que atraiu o apoio do então presidente do extinto TCM, Domingos Filho, e do presidente do Senado, Eunício Oliveira. Sérgio se reintegrou à base de apoio ao governador Camilo Santana. A resposta ao conselheiro Domingos Filho, considerado traidor de Cid e Ciro, foi a extinção do TCM.
Depois dos conflitos na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa e votação da PEC que extinguiu o TCM, um novo cenário na política estadual está sendo construído com a possibilidade de reaproximação entre Eunício, Camilo e Cid. E, nesse cenário, o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque, cumpre importante papel para conversar com os deputados estaduais e prefeitos do Interior. A missão começou a ser cumprida.
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