O anúncio de que seu nome estaria na Lista de Políticos que serão
investigados pela Operação lava-Jato por envolvimento no propinoduto da
Petrobras, teria sido a motivação para o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), devolver a medida provisória (MP) 669 — que anula o
programa de desoneração da folha de pagamento das empresas.
A avaliação foi feita por interlocutores do Palácio do Planalto.
Segundo eles, o ato de Renan foi isolado e teve como objetivo desviar a
atenção da opinião pública, logo quando teve seu nome listado entre os
que se beneficiaram com o escândalo de corrupção da estatal.
Tanto Renan como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já
foram avisados de que seus nomes estão na lista de 54 pessoas que foi
encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com pedido de
abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento
na Lava-Jato.
A devolução da MP obrigou a presidente Dilma Rousseff a enviar
projeto de lei sobre o mesmo assunto e trabalha para que ele seja
aprovado em tempo suficiente para ajudar a reforçar as receitas e
realizar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto
(PIB). Mas o Planalto já teria um plano B, que seria ampliar o
contingenciamento no Orçamento da União.

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