A sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados desta quarta-feira
(18), com a presença do ministro da Educação, Cid Gomes, transformou-se
em um intenso bate-boca.
Sob esse “clima pesado”,
correligionários do ex-governador do Ceará que acompanhavam a sessão
foram retirados da galeria, a pedido do presidente da Casa, deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com isso, acompanham Cid no plenário o governador do Ceará, Camilo
Santana, e os prefeitos de Fortaleza, Cláudio Roberto, e de Sobral,
Veveu Arruda.
Renúncia
Cid, que sugeriu aos parlamentares governistas mudarem para a oposição e “largarem o osso”, ouviu calado uma sequência de líderes partidários pedindo sua saída do ministério.
Contra Cunha
O ponto alto das discussões foi quando o ministro disse que preferia ser
chamado de mal-educado do que, apontando ao presidente da Casa, de
achacador. “Terei e sempre tive profundo
respeito pelo Parlamento, mas isso não quer dizer que concorde com a
postura de alguns, de vários, de muitos, mesmo estando no governo tendo
uma postura de oportunismo”, acusou.
Justificativa
A maioria dos líderes subiu à tribuna pedindo a saída de Cid da pasta
alegando que, ao dizer que há 400 achacadores na Câmara, ele perdeu a
condição de permanecer no cargo. Coube ao líder do PROS, Domingos Neto
(CE), sair em defesa do ministro.
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