quinta-feira, 19 de março de 2015

Correligionários de Cid Gomes são retirados do plenário da Câmara

A sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (18), com a presença do ministro da Educação, Cid Gomes, transformou-se em um intenso bate-boca.
Sob esse “clima pesado”, correligionários do ex-governador do Ceará que acompanhavam a sessão foram retirados da galeria, a pedido do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com isso, acompanham Cid no plenário o governador do Ceará, Camilo Santana, e os prefeitos de Fortaleza, Cláudio Roberto, e de Sobral, Veveu Arruda.
Renúncia
Cid, que sugeriu aos parlamentares governistas mudarem para a oposição e largarem o osso”, ouviu calado uma sequência de líderes partidários pedindo sua saída do ministério.

Contra Cunha
O ponto alto das discussões foi quando o ministro disse que preferia ser chamado de mal-educado do que, apontando ao presidente da Casa, de achacador. “Terei e sempre tive profundo respeito pelo Parlamento, mas isso não quer dizer que concorde com a postura de alguns, de vários, de muitos, mesmo estando no governo tendo uma postura de oportunismo”, acusou.

Justificativa
A maioria dos líderes subiu à tribuna pedindo a saída de Cid da pasta alegando que, ao dizer que há 400 achacadores na Câmara, ele perdeu a condição de permanecer no cargo. Coube ao líder do PROS, Domingos Neto (CE), sair em defesa do ministro.

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