Um dia após as manifestações
que tomaram as ruas de várias cidades do país, o líder do governo na
Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu fazer um “pacto” com a oposição
em prol das “instituições” e para garantir a aprovação da reforma
política e de ajustes fiscais. O petista informou ainda que vai
trabalhar nas próximas semanas para votar a regulamentação do imposto
sobre grandes fortunas.
“Essa
luta de mata-mata aqui dentro não é boa. Temos que dialogar com a
oposição. Num momento como esse, o Congresso deveria se debruçar sobre a
pauta econômica, a pauta política. [...] Estabelecer pactos políticos
no Congresso. Isso que temos que fazer. Acho que devemos fazer uma
repactuação”, afirmou.
Para
Guimarães, a prioridade na reforma política deve ser a discussão do
financiamento de campanha. O petista defendeu o financiamento
exclusivamente público como resposta aos escândalos recentes de
corrupção. De acordo com as investigações da Operação Lava Jato, parte
do dinheiro do esquema de pagamento de propina na Petrobras era
destinado a abastecer o caixa de partidos políticos, entre os quais PT,
PP e PMDB
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