quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Ceará é 3º estado com maior aumento de mortes violentas de jovens


O Ceará ficou em 3º lugar no ranking de mortes violentas de jovens entre 15 e 24 anos, em ambos os sexos, no período entre 2005 e 2015, apontam as Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgadas nesta quinta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de mortes por causas não naturais disparou na maioria dos Estados do Norte e Nordeste, e os índices do Estado só foram maiores que os do Sergipe e Piauí.
A variação das mortes de jovens no Ceará, entre homens e mulheres, foi de 146,4% e 73,2%, respectivamente. O levantamento considera como causas violentas: acidentes de transporte, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas ambientais, entre outras.
O IBGE aponta que foram registrados 28.584 óbitos por causas violentas, em todo o Brasil. O número represente aumento de 5% em relação à década anterior, quando foram registradas 27.140 mortes do mesmo tipo. 
Os estados do Sul e Sudeste registraram, em sua maioria, variação negativa. O Rio de Janeiro, estado com as menores variações do País, registrou quedas de 37,5% (homens) e 40,8% (mulheres).
No Norte-Nordeste, apenas Amapá e Acre registraram redução de mortes entre jovens, em ambos os sexos. O Rio Grande do Sul foi o único estado do Sul-Sudeste com aumento de mortes violentas entre homens (4,2%). Em Rondônia, houve queda entre os homens (-2,1%).
Homens e mulheres 
De acordo com o IBGE, a sobremortalidade masculina por causas naturais (devido a causas biológicas) no grupo de 20 a 24 anos de idade é de 2,2 vezes. Isso significa que um indivíduo do sexo masculino de 20 anos tem duas vezes mais chance de não completar os 25 anos do que se fosse do sexo feminino.
No caso das mortes por causas violentas, no mesmo grupo de 20 a 24 anos, a chance de um homem não completar os 25 anos cresce para 10,4 vezes em relação a uma mulher.
Entre os homens, o maior aumento ocorreu em Sergipe (179,4%), enquanto no Amazonas, foi registrada a maior expansão de mortes violentas na população feminina (171,4%).
AMANDA ARAÚJO

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