O ex-presidente Lula acabou de discursar na avenida Paulista, em São Paulo, pra mais de 100 mil pessoas (dado dos organizadores) e deixou claro que pretende partir para o confronto contra a oposição e assegurar o governo Dilma Rousseff (PT).
Apesar de ter começado o discurso falando que não iria "atacar" ninguém e que voltou a ser o "Lulinha paz e amor", o petista acusou a oposição, em especial o PSDB, de estarem "atrapalhando a presidenta Dilma de governar esse País".
Lula ainda defendeu a democracia e o respeito às diferenças como mote para lembrar que perdeu três eleições e "em nenhum momento vocês me viram vir para a rua protestar contra quem ganhou".
"Como a Dilma ganhou, eles, que se dizem social democratas, eles, que se dizem intelectuais, estão atrapalhando a presidenta Dilma a governar".
O petista ainda alfinetou os que manifestam contra o governo. "Eles vestem verde e amarelo e se dizem mais mais brasileiros que nós. Mas, na verdade, eles são o tipo de brasileiro que gostaria de ir pra miami todo mês fazer compra".
Assumindo de vez a "jararaca", Lula ainda afirmou que "nunca na história do Brasil eles (empresário e banqueiros) ganharam tanto dinheiro como no meu governo".
Casa Civil
Nesta sexta-feira (18), um liminar suspendeu pela terceira vez a posse de Lula como ministro. O petista afirmou que, caso esteja devidamente legalizado, começará os trabalhos à frente da Casa Civil na próxima terça-feira (22).
Lula garantiu que só aceitou assumir o ministério para ajudar Dilma e o Brasil. Tentando espantar as afirmações sobre a nomeação para que ele obtivesse fórum privilegiado.
Sorriso de Dilma
O petista destacou a quantidade de ataques que Dilma vem sofrendo e disse que quer ver a presidente "sorrir pelo menos dez vezes por dia". E está confiante que, no restante do mandato da presidenta, conseguirá reacender a economia e fazer novos investimentos no Brasil.
Confronto
Com o discurso de hoje, Lula assumiu para si a luta pelo governo Dilma. Agora, resta saber se o "Lulinha paz e amor" conseguirá rearticular as alianças no Congresso, dialogar com empresário, reacender a economia e livrar de vez Dilma do impeachment.
As próximas semanas serão serão cruciais para o governo.
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