Ao participar da reunião do diretório nacional do PDT na manhã de hoje (22), quando o partido anunciou que fecha questão contra o pedido de impeachment que tramita na Câmara, a presidenta Dilma Rousseff disse que "o jogo começa a ser jogado a partir de agora", numa referência ao processo que pede o seu afastamento, chamado muitas vezes de "golpe" durante o evento. "É aqui e agora, nestes próximos três meses, que vamos decidir qual o caminho a ser traçado para o Brasil nos próximos anos", acentuou.
Ao referir-se ao processo de impeachment, encaminhado na Câmara pelo seu presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma voltou a afirmar de que não tem contra si qualquer acusação de uso indevido de dinheiro público e que não possui recursos no exterior, diferentemente de seu desafeto político. "Tenho uma vida absolutamente ilibada", disse.
O encontro do diretório nacional pedetista levou caravanas de militantes de todo o país até Brasília. Apesar do declarado apoio ao mandato da presidenta, de compor a base do governo e de ter um ministro no Executivo (André Figueiredo, da Ciência e Tecnologia), o partido anunciou que lançará Ciro Gomes como candidato próprio à presidência da República em 2018.
"Não aceitamos golpe e os políticos que estão aí – e não chamam o que está acontecendo de golpe– que não venham para o nosso lado, porque para nós não existe outra palavra", ressaltou o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi (RJ). "Somos um partido que tem história, tem ideologia e que respeita suas raízes, fundamentadas nas lutas pela legalidade e pela democracia, travadas por Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola", acrescentou Lupi.
A presidenta, que compareceu ao evento acompanhada do secretário de Governo, ministro Ricardo Berzoini (do PT), fez uma deferência especial ao partido. Dilma afirmou que se sente acolhida pelo PDT, legenda à qual já pertenceu. E sabe como os pedetistas levantam as suas bandeiras e conduzem o trabalhismo pelo país. "Saúdo aqui todos os militantes do PDT porque sei que vocês são pessoas que deram a vida pela construção do partido e lutam diariamente pela legenda e pelo trabalhismo", destacou.
Ao referir-se ao processo de impeachment, encaminhado na Câmara pelo seu presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma voltou a afirmar de que não tem contra si qualquer acusação de uso indevido de dinheiro público e que não possui recursos no exterior, diferentemente de seu desafeto político. "Tenho uma vida absolutamente ilibada", disse.
O encontro do diretório nacional pedetista levou caravanas de militantes de todo o país até Brasília. Apesar do declarado apoio ao mandato da presidenta, de compor a base do governo e de ter um ministro no Executivo (André Figueiredo, da Ciência e Tecnologia), o partido anunciou que lançará Ciro Gomes como candidato próprio à presidência da República em 2018.
"Não aceitamos golpe e os políticos que estão aí – e não chamam o que está acontecendo de golpe– que não venham para o nosso lado, porque para nós não existe outra palavra", ressaltou o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi (RJ). "Somos um partido que tem história, tem ideologia e que respeita suas raízes, fundamentadas nas lutas pela legalidade e pela democracia, travadas por Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola", acrescentou Lupi.
A presidenta, que compareceu ao evento acompanhada do secretário de Governo, ministro Ricardo Berzoini (do PT), fez uma deferência especial ao partido. Dilma afirmou que se sente acolhida pelo PDT, legenda à qual já pertenceu. E sabe como os pedetistas levantam as suas bandeiras e conduzem o trabalhismo pelo país. "Saúdo aqui todos os militantes do PDT porque sei que vocês são pessoas que deram a vida pela construção do partido e lutam diariamente pela legenda e pelo trabalhismo", destacou.
Lealdade de Ciro
Dilma fez dois destaques em seu pronunciamento. Primeiro, sem tocar propriamente no tema "eleição 2018", enfatizou a presença de Ciro Gomes, ex-ministro do governo Lula, a quem elogiou "por sua lealdade, capacidade de luta e dignidade". Ao fim de seu discurso, emocionou-se ao dizer que sua presença na política lhe permitiu, como ela mesma definiu, "dois grandes privilégios na vida": trazer ao país o corpo do ex-presidente João Goulart com honras de Estado e colocar o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola (fundador do partido), na lista dos heróis da pátria.
"Quando fui presa pela primeira vez, me chamou a atenção uma frase escrita na parede da cadeia que dizia 'feliz do povo que não tem heróis'. Pois eu digo que essa frase só vale numa ditadura, quando os heróis estão no exílio ou morrem com a tortura. Na democracia acontece o contrário e o que digo agora com orgulho é: feliz do povo que tem heróis como nós temos", acentuou.
A presidenta também disse ter certeza de que, se Brizola estivesse vivo, "defenderia a soberania e a legalidade do país", referindo-se ao apoio recebido pela legenda. "Até porque ele tinha faro para tentativas de golpes", acentuou.
Dilma citou ainda Getúlio Vargas, "porque construiu um Estado moderno" e Jango, "porque foi um reformista"
Dilma fez dois destaques em seu pronunciamento. Primeiro, sem tocar propriamente no tema "eleição 2018", enfatizou a presença de Ciro Gomes, ex-ministro do governo Lula, a quem elogiou "por sua lealdade, capacidade de luta e dignidade". Ao fim de seu discurso, emocionou-se ao dizer que sua presença na política lhe permitiu, como ela mesma definiu, "dois grandes privilégios na vida": trazer ao país o corpo do ex-presidente João Goulart com honras de Estado e colocar o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola (fundador do partido), na lista dos heróis da pátria.
"Quando fui presa pela primeira vez, me chamou a atenção uma frase escrita na parede da cadeia que dizia 'feliz do povo que não tem heróis'. Pois eu digo que essa frase só vale numa ditadura, quando os heróis estão no exílio ou morrem com a tortura. Na democracia acontece o contrário e o que digo agora com orgulho é: feliz do povo que tem heróis como nós temos", acentuou.
A presidenta também disse ter certeza de que, se Brizola estivesse vivo, "defenderia a soberania e a legalidade do país", referindo-se ao apoio recebido pela legenda. "Até porque ele tinha faro para tentativas de golpes", acentuou.
Dilma citou ainda Getúlio Vargas, "porque construiu um Estado moderno" e Jango, "porque foi um reformista"
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