Insegurança nossa de cada dia!
Fortaleza ultrapassou a cidade de Maceió, por ser agora a Capital do tráfico e por consequência, impulsiona o número de homicídios. De 2005 para 2013, o número de assassinatos triplicou na Capital. Essa triste notícia foi divulgada pelo Jornal O Estadão e replicada pelos demais jornais locais e nacionais. De acordo com o Estadão Dados, em 2013, a capital cearense registrou 82,9 assassinatos por 100 mil habitantes, ultrapassando Maceió, que teve 82,8 por 100 mil.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Delci Teixeira, que assumiu há menos de dois meses, reconhece que "essas taxas de criminalidade são um tanto quanto atípicas", e "traz uma sensação de insegurança na população". Ele disse em entrevista ao jornal, que o efetivo será aumentado; até abril, sairão da Academia cerca de 1.200 policiais, e a Polícia Civil acaba de abrir um concurso para 3.176 vagas em todos os níveis.
As cidades da América Latina são as mais perigosas entre todas as cidades do mundo. É o que diz também um relatório da fundação City Mayors, centro de estudos dedicado a temas urbanos, que concluiu que 47 das 50 localidades mais violentas do planeta ficam no continente. As exceções são Cidade do Cabo, na África do Sul, além de Detroit e Nova Orleans, ambas nos Estados Unidos. O critério para a elaboração da lista foi o número de homicídios registrados por ano em cada grupo de 100 mil habitantes.
No ranking geral, pela terceira vez consecutiva, a campeã foi San Pedro Sula, cidade com 720 mil moradores no norte de Honduras. Por lá, são registrados 187 assassinatos a cada grupo de 100 mil pessoas, taxa que segue crescendo. A presença do tráfico internacional e as disputas entre gangues locais são as principais causas das mortes.
O nosso Brasil mais uma vez está em primeiro lugar, NÃO no aumento de renda e geração de emprego, ou até mesmo, no avanço em educação, e sim, sendo o país com 16 capitais mais violentas do mundo, em destaque a nossa Capital, ficando assim à frente do México e da Colômbia.
Consternado com a proporção da violência no nosso estado, o presidente da ASPRAMECE, Pedro Queiroz, está preocupado não só com o índice da violência entre civis, mas também com o número alarmante de homicídios contra PMs. 14 policiais militares foram mortos no ano passado e quase 10 mil companheiros morreram no Brasil durante 20 anos.
"Sabemos que o novo secretário de Segurança assumiu o cargo há pouco tempo e medidas de prevenção e ação para coibir o tráfico de drogas, asaltos, roubos, sequestros, assassinatos, não se resolve da noite para o dia e sim, com projetos sociais, ressocialização de presos, educação e, principalmente, com ações enérgicas nas fronteiras para que então evite a entrada de drogas no nosso país. Estamos ansiosos por mudanças. É preciso a união de todas as polícias e da sociedade, para que tenhamos uma Capital e um país com mais segurança", comenta Pedro Queiroz.
Comunicação Aspramece
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