terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Grupo é preso por vender feijão verde falsificado

Com o objetivo de ganhar mais dinheiro, três mulheres e um homem falsificaram feijão verde para vender no Centro da cidade. Eles pegavam os feijões brancos e tingiam de outra cor para que pudessem ser vendidos por um preço maior. A Polícia prendeu o grupo, no último sábado (21), após uma denúncia.
De acordo com o delegado do 34º Distrito Policial, Romério Almeida, uma senhora comprou o alimento do grupo, no cruzamento das ruas Major Facundo e Pedro Pereira e, quando foi cozinhá-lo, percebeu que a água estava ficando da cor verde. Por conta disso, ela voltou ao local onde comprou o produto e chamou a Polícia, que prendeu todos os envolvidos.
"As três mulheres e o homem colocavam o feijão branco dentro de um recipiente com água e adicionavam a tinta verde para ele adquirir a coloração. Então, eles vendiam por um preço mais elevado", explicou o delegado.
Os quatro estão presos acusados de praticar estelionato, informou Romério Almeida, já que eles estavam vendendo um produto falsificado.
Agora, o delegado vai esperar a perícia concluir o trabalho com o material apreendido para que, em seguida, o inquérito da Polícia Civil seja finalizado.
O delegado comentou que essa é a primeira vez que um caso como esse é registrado no 34º Distrito Policial. "Isso nunca tinha sido visto por aqui. Se trata de uma nova prática", acredita Romério Almeida.
Entretanto, em setembro do ano passado, uma leitora do Diário do Nordeste denunciou, através da ferramenta VCrepórter no WhatsApp, por meio do número (85) 8948.8712, a falsificação desse mesmo tipo de feijão. Ela explicou que comprou o pacote de um ambulante que trabalhava entre a Avenida Barão do Rio Branco e a Rua Pedro Pereira, no Centro.
Após efetuar a compra, uma senhora a informou que o vendedor era conhecido por comercializar produtor falsos e percebeu que, no fim do pacote, já era possível ver um pouco de tinta. Mesmo assim, resolveu fazer o teste e, após tentar cozinhar o feijão, veio confirmação de que foi enganada ao ver todo o pigmento verde dentro da panela.
A leitora ainda contou que, na época, o camelô fica sentado na calçada com um grande saco cheio de pacotes. O menor custava R$ 2 e o grande R$ 5.
Saúde
Segundo a gerente da Célula de Vigilância Sanitária da Secretária Municipal de Saúde (SMS), Ivna Cidrão, tudo que envolve falsificação de alimentos é de competência da Polícia e, portanto, o órgão não pode agir nesses casos. "Pintar os feijões de verde foi um crime e precisa ser investigado pela Polícia", frisou a gerente da célula.
Além disso, a gestora destacou que qualquer alimento comercializado deve ter procedência conhecida e também conservação adequada.

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