O governador Cid Gomes (Pros) disse ontem
que o “exibicionismo de alguns integrantes do Ministério Público”
motivou a denúncia contra ele por possível abuso de poder político
durante o conserto de adutora em Itapipoca. Cid também criticou a
denúncia do Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) contra o
ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Roberto Smith, hoje
presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).
Conforme o Ministério Público Eleitoral (MPE), Cid pode ter gerado benefício indevido ao presidente da Assembleia, José Albuquerque (Pros), ou ao partido de ambos ao dar desconto de R$ 200 na conta de água aos moradores de Itapipoca.
“Estava cuidando daquilo que é minha obrigação. E não há obrigação talvez mais vital do que o abastecimento d’água de uma cidade inteira. O esforço que foi feito, e você ainda ver insinuações de preocupação eleitoral, pra mim é decepcionante”, reclamou. “O Ministério Público é uma instituição necessária, mas infelizmente o exibicionismo de alguns integrantes do Ministério Público acaba descredenciando e desmoralizando essa instituição”, disse na Assembleia Legislativa, após fazer balanço das ações do governo.
Cid deu o desconto, em dezembro, a todos os moradores de Itapipoca para, segundo ele, compensar transtornos da falta d’água. Para o MPE, o abatimento deve ser investigado porque só parte da cidade ficou sem água. José Albuquerque, um dos pré-candidatos do Pros ao governo, foi com Cid à cidade.
Caso BNB
Sobre a denúncia contra Roberto Smith quando de sua gestão no Banco do Nordeste (BNB), Cid lamentou: “Infelizmente o que a gente vê hoje é denúncia por cima de denúncia, e, infelizmente, disso muito pouco é comprovado. (...) Passei a adotar a seguinte norma: se alguém é condenado e, portanto, passa pelo crivo da Justiça, essa pessoa deve ser afastada. Se é só denunciada, da forma leviana como isso tem acontecido hoje, pra mim não é motivo pra afastamento”.
O procurador Edmac Trigueiro, autor da denúncia contra Smith, não quis comentar a declaração. O procurador Rômulo Conrado, que investiga o caso de Itapipoca, disse ao O POVO que o MP está apenas fazendo seu trabalho. (colaborou Katy Araújo)
Conforme o Ministério Público Eleitoral (MPE), Cid pode ter gerado benefício indevido ao presidente da Assembleia, José Albuquerque (Pros), ou ao partido de ambos ao dar desconto de R$ 200 na conta de água aos moradores de Itapipoca.
“Estava cuidando daquilo que é minha obrigação. E não há obrigação talvez mais vital do que o abastecimento d’água de uma cidade inteira. O esforço que foi feito, e você ainda ver insinuações de preocupação eleitoral, pra mim é decepcionante”, reclamou. “O Ministério Público é uma instituição necessária, mas infelizmente o exibicionismo de alguns integrantes do Ministério Público acaba descredenciando e desmoralizando essa instituição”, disse na Assembleia Legislativa, após fazer balanço das ações do governo.
Cid deu o desconto, em dezembro, a todos os moradores de Itapipoca para, segundo ele, compensar transtornos da falta d’água. Para o MPE, o abatimento deve ser investigado porque só parte da cidade ficou sem água. José Albuquerque, um dos pré-candidatos do Pros ao governo, foi com Cid à cidade.
Caso BNB
Sobre a denúncia contra Roberto Smith quando de sua gestão no Banco do Nordeste (BNB), Cid lamentou: “Infelizmente o que a gente vê hoje é denúncia por cima de denúncia, e, infelizmente, disso muito pouco é comprovado. (...) Passei a adotar a seguinte norma: se alguém é condenado e, portanto, passa pelo crivo da Justiça, essa pessoa deve ser afastada. Se é só denunciada, da forma leviana como isso tem acontecido hoje, pra mim não é motivo pra afastamento”.
O procurador Edmac Trigueiro, autor da denúncia contra Smith, não quis comentar a declaração. O procurador Rômulo Conrado, que investiga o caso de Itapipoca, disse ao O POVO que o MP está apenas fazendo seu trabalho. (colaborou Katy Araújo)
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