terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Peemedebista vai votar em Dilma

Apesar de defender que está trabalhando em prol da manutenção da aliança com o governador Cid Gomes, o senador Eunício Oliveira (PMDB) afirmou, ontem, ser possível estabelecer uma aliança com o PSDB cearense para a disputa pelo Governo do Estado, caso o candidato a ser definido pelo arco de alianças protagonizado pelo PROS, PT e PMDB não atenda aos critérios desejados pelo seu partido.
Eunício Oliveira garantiu, no entanto, que vai defender a reeleição da presidente Dilma Rousseff, independentemente do cenário que venha a se estabelecer no Ceará. O senador assegurou que nem mesmo a possível aliança com o PSDB no Estado vai provocar mudança de pensamento no que se refere à disputa pela presidência da República.
"Independentemente do que aconteça no Estado, vou votar na Dilma. Meu partido pode estar de aliança com outros partidos que tenham outros candidatos à presidente da República, mas vou votar nela. Eu estou nesse projeto desde o tempo que o presidente Lula perdia eleição. Fui líder dele, fui ministro, fui convidado para ser ministro da presidente Dilma. Meu querido amigo e presidente do meu partido, Michel Temer, é vice-presidente da República. Vou votar na Dilma", explicou.
O senador esclareceu que o PMDB cultiva boa relação com diversos partidos e, por isso, não há nenhum obstáculo que impeça a legenda de fazer alianças com as siglas que, hoje, não compõem o mesmo arco. "Assim como eu acho que também é possível uma aliança do PROS com outros partidos políticos", comparou o parlamentar.
Investimentos
Quanto ao critério defendido pelo PMDB para a sucessão estadual, Eunício apontou que o candidato ao Governo do Estado deve ter uma forte influência em Brasília para assegurar a atração de investimentos para o Ceará e não hesitou em justificar que seu nome atende a essas condições.
"Foi no entendimento com a presidente Dilma que nós estamos colocando mais R$ 8 bilhões de dinheiro para a saúde. A questão do endividamento agrícola foi uma solução dada por mim, mas que deu certo pelo entendimento com a própria presidente. Então, se você não tiver como conseguir essas questões, isso não acontece", pontuou.
Ele ressaltou também que o PMDB não será intransigente no processo e destacou que o partido pode apoiar o candidato de outra legenda caso o arco de aliança apresente um nome que atenda esse critério, mas se esse objetivo não for cumprido, o PMDB discutirá outro caminho.
"O PMDB tem o desejo de governar o Estado, mas não tem uma obsessão por isso. O PMDB não é intransigente. O que o PMDB quer é discutir isso altivamente. O Ceará precisa de um candidato que tenha tamanho e partido para fazer essa interlocução direta com Brasília. Isso é fundamental".

Nenhum comentário:

Postar um comentário