De acordo com levantamento do Ministério Público Estadual (MPCE), em 2017, no primeiro semestre, foram registradas 391 denúncias. No ano passado, em igual período, eram 350 registros. Comparando os dois anos, é possível calcular o aumento de 11,7% nas ocorrências.
Com intuito de defender esta parcela da população, o MPCE promoveu um Seminário e o curso “Ministério Público, Sociedade e Família: mediar para proteger”, abordando temas relacionados à mediação de conflitos familiares, superendividamento e exploração financeira da pessoa idosa.
A promotora de Justiça do Núcleo de Mediação do Idoso e da Pessoa com Deficiência, Magda Kate Lima, que atua junto às Promotorias de Justiça da Capital, fala que diariamente denúncias chegam na sede do órgão ou por telefone sobre negligência contra pessoas acima de 60 anos.
Ainda de acordo com a promotora, outra ocorrência com bastante registros são situações de exploração financeira. A renda do idoso tem que alcançar toda família e sobrecarrega ele. Existe, na maioria das vezes, o superendividamento das contas.
Em 2017, o Núcleo de Mediação do Idoso e da Pessoa já fiscalizou 14 instituições que abrigam idosos na Capital. Problemas estruturais e de superlotação foram registrados. Dos locais visitados, boa parte vem se regularizando com reformas e readequação dos ambientes.
Segundo a Meyre, em casos mais extremos é solicitada o acompanhando do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) dos municípios.
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