terça-feira, 22 de agosto de 2017

Ciro Gomes diz que Tasso tem sido boicotado pelo “lado bandido do PSDB”


O presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, ganhou, nesta terça-feira, a solidariedade do seu ex-pupilo político, o ex-governador e pré-candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes. Isso, ao ser indagado sobre a briga que Tasso trava para se manter à frente do partido contra o senador Aécio Neves, afastado do comando tucano depois de ter aparecido na delação do empresário Joesley Batista (Grupo JBS) pedindo propina de R$ 2 milhões.
“O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso!”, afirmou Ciro, acentuando que o senador tem sido boicotado sempre e que isso não é de agora .
“O Tasso é um cara paciente, mas tem sido sabotado desde sempre pelo PSDB. Era o candidato natural do PSDB a presidente e o Fernando Henrique deu rasteira nele. Ele que montou a equipe do Real, por exemplo. Na sequência podia ter sido candidato e o Serra sabotou. Varias veze podia ser ministro e eles nunca permitiram e aí está ai o flagrante: a sabotagem e a agressão a ele”, disparou Ciro, antes de seguir para Chapecó (SC), onde dará palestra.
Ciro chegou a dizer que Tasso Jereissati poderia ser o nome dos tucanos até para disputar a presidência da República, o que jamais ocorreria por ele ser boicotado. “Seria extraordinário, mas, por ser sério demais, o PSDB jamais o aceitou”, disse. Para Ciro, o melhor nome entre tucanos para a disputa presidencial é o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “É um cara da direita respeitável digamos assim”, justificou, quando lembrado sobre o prefeito de São Paulo, João Doria, que esteve na última semana em Fortaleza.
Sobre João Doria, voltou a criticar e ironizou: “Ele não é prefeito não é de São Paulo, não? Muito problema de São Paulo pra resolver e ele por aqui…” Para Ciro, Doria não tem chances de sair candidato a presidente por ser “muito reacionário, muito provinciano e um grande farsante”. Aproveitou para informar que a Justiça indeferiu processo que o prefeito paulista movia contra ele por ter sido chamado de “farsante”.

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