quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ruínas da velha Jaguaribara ressurgem com seca do açude Castanhão

A redução do volume de água no maior açude para múltiplos usos do país, o Castanhão, está colocando em risco o abastecimento de vários municípios, inclusive de Fortaleza.
 
Contando com apenas 36% de capacidade, até as ruínas da velha Jaguaribara, cidade desabitada para dar lugar ao açude, reapareceram e o que antes era coberto por água agora traça caminhos até antigas paisagens.
 
O funcionário público Isac da Silva residia na cidade desabitada há 13 anos e, segundo ele, o momento de deixar a cidade trouxe grande tristeza para todos. "Essa notícia foi dada no ano de 1985 e recebemos com muita tristeza", relembra o ex-morador.
 
No caminho, é possível avistar sinais urbanos da velha cidade, como os postes de iluminação e a parte de algumas construções que ainda aparecem submersas.
 
Atendimento garantido
 
O açude já chegou a atingir o volume total de 6,7 milhões de m³ de água em apenas 2 anos de construção. Diante de anos seguidos de pouca chuva, o reservatório ainda vem salvando a vida de muitos moradores, mesmo com o baixo nível.
 
Segundo o diretor de operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Ricardo Adeodato, apesar do baixo nível, o Castanhão vai suprir a necessidade hídrica da área a qual se destina.
 
"Já simulamos todo o sistema, a reunião de bacias hidrográficas determinou que poderíamos liberar até 28 m³ de água por segundo. Hoje, estamos liberando cerca de 25 m³ por segundo e achamos que vamos gastar uma quantidade menor que foi autorizada", informa o gestor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário