O PSDB confirmou oficialmente, em convenção, neste domingo (29), o nome do general Guilherme Cals Theophilo como candidato ao governo do Ceará. O nome do vice, no entanto, ainda não está definido. O escolhido deve sair de uma lista de pelo menos dez nomes.
Segundo o senador Tasso Jereissati (PSDB), o anúncio do vice deve ser feito até o fim desta semana. “Eu não vou citar nenhum nome pra não causar nenhum tipo de problema. Mas existe toda uma discussão. E vários líderes vão escolher isso em conjunto. Vai ser uma decisão coletiva”, afirmou o senador .
Em convenção conjunta, o PSDB também oficializou a coligação com o Pros apenas para a disputa majoritária. No Senado, as legendas lançaram o empresário Luiz Eduardo Girão (Pros) e a média Mayra Pinheiro (PSDB).
As especulações em torno do vice de Theophilo, assim como dos suplentes às duas vagas para o Senado, pautaram a convenção. Isso porque havia – como ainda há – grande expectativa em torno do tom a ser adotado pelo PSDB na briga pelo Palácio da Abolição.
Cautela
De volta ao PSDB, após um hiato de dez anos, Lúcio Alcântara defende cautela no processo de escolha do vice. “Nós tínhamos um nome que eu achava que era muito bom, que era o Vasques. Mas ele não aceitou. Vamos ver outros. E vamos com calma. Temos até o dia 5 [de agosto, próximo domingo].”
O último tucano a chegar ao comando do Governo foi Lúcio Alcântara, eleito em 2002. Desde então, o PSDB amarga derrotas na disputa pelo Executivo.
Frouxo
A convenção foi marcada por duras críticas ao Governo do Estado, a quem Tasso chegou a chamar de “frouxo”. A militância foi conclamada a promover “o resgate da dignidade e a vitória da honestidade”. Tudo isso diante de um painel gigante cujas letras garrafais diziam: “a mudança tem dia e hora para acontecer.”
Poderoso
Tasso chegou a classificar as alianças em prol da reeleição de Camilo Santana como “talvez o grupo mais poderoso que já se fez no Ceará”. Ao todo, 24 partidos compõem a chapa governista, o que Jereissati chamou de “tentativa de fazer com que essa eleição tivesse apenas um lado; não tivesse oposição.”
Com informações de Bruno de Castro
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