Faltando 17 dias para o início das convenções que oficializarão as candidaturas ao pleito de outubro, dirigentes partidários no Ceará intensificam discussões com o objetivo de eleger o maior número de postulantes. No entanto, a maioria das agremiações ainda não definiu a data de realização dos encontros, que são o passo final antes do registro das candidaturas.
As convenções para a escolha dos candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e os respectivos suplentes, além de deputado federal, estadual ou distrital, deverão ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, de acordo com o calendário estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O PSOL definiu a data de sua convenção para o dia 21 de julho, segundo o deputado Renato Roseno. De acordo com ele, a legenda pretende aumentar a representação que tem na Assembleia Legislativa e eleger pelo menos um representante do Ceará para a Câmara Federal.
Já o PDT, conforme informou o seu presidente, o deputado federal André Figueiredo, realizará sua convenção nacional no dia 20 de julho, quando deve indicar Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. No entanto, a convenção estadual, segundo ele, deve ser realizada apenas no prazo final, até 5 de agosto. “As definições, tanto na disputa proporcional quanto na majoritária, só acontecerão na última semana”.
No PT, de acordo com deputados petistas, a orientação é fazer o debate sobre chapas somente próximo do prazo final para realização das convenções, no intuito de não criar atritos com aliados. A agremiação trabalha com a ideia de construção de chapa própria, o que pode ser alterado. “Em um ‘chapão’ não há espaço para todo mundo, e com chapa própria teremos candidaturas mais fortes e competitivas”, diz Manoel Santana.
Oposição
O PROS ainda não definiu a data de sua convenção, assim como o PSDB. As duas legendas estão unidas na oposição ao Governo Camilo Santana e, inclusive, já lançaram a pré-candidatura do general Guilherme Theophilo. O PROS já definiu que para a disputa proporcional seguirá sozinho, mas o deputado Carlos Matos (PSDB) ainda acredita em uma coligação entre as legendas para a disputa proporcional.
Já o MDB, de acordo com o deputado Leonardo Araújo, está bem estruturado para a disputa proporcional para a Assembleia, indo isolado ou em coligação com outras siglas. A convenção, porém, ainda não tem data.
Com informações, DN
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