O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, Elmano de Freitas, afirmou que a candidatura de Camilo Santana (PT) ao Governo do Estado começou "muito pesada" em relação à aproximação maior com o governador Cid Gomes e ao PROS, e deixou a militância petista em segundo plano. O dirigente afirmou que já dialogou com o correligionário algumas vezes para tratar sobre o distanciamento de sua campanha com o PT, e afirmou que está programando para os próximos dias atividades entre militantes da sigla com Santana em comunidades da Capital.
Segundo disse Elmano, que acompanhou o presidente nacional do partido, Rui Falcão, emm vários dos contatos feitos em Fortaleza, para unir o PT, é preciso haver um equilíbrio nas posições do candidato, uma vez que duas forças políticas opostas, o PT em Fortaleza, e o PROS, estão apoiando sua postulação para o cargo. "No início da eleição teve uma presença forte de apoiadores do lado de lá, e ficou a desejar, e ainda está, suas relações com o PT e suas bases. Isso limita o crescimento da campanha, e precisamos ter um equilíbrio", afirmou o presidente do partido.
Ele defendeu atividades de Santana apenas com a militância do PT em Fortaleza, destacando que o Partido dos Trabalhadores na Capital "não quer se misturar com o PROS. Não é questão pessoal, mas política. São duas forças adversárias e que têm o mesmo candidato a governador e a presidente", destacou. Segundo disse, existe, sim, uma orientação para que candidatos proporcionais não apresentem material de campanha da candidatura majoritária do PT, e ressaltou que isso só mudará à medida em que a campanha de Camilo Santana estabeleça relações de solidariedade com o PT.
"Só assim iremos ter mais participação na campanha dele. Se for apenas com força política do prefeito Roberto Cláudio, paciência. Freitas disse também que foi "constrangedor" o fato de o comitê de campanha de Camilo Santana ter sido instalado, justamente, onde foi o de Roberto Cláudio, em 2012.
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