quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Aderlânia Noronha denuncia CAGECE por falta de água em Parambu

A deputada estadual Aderlânia Noronha (Solidariedade) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão desta quarta-feira (14), para denunciar a situação de calamidade pública em Parambu, no sertão dos Inhamuns, provocada pela falta de abastecimento de água pela CAGECE. Disse que o governo do Estado construiu a adutora para abastecer o município, mas que mal chegou a funcionar porque a água acabou.
O tema foi abordado também por outros parlamentares da oposição e da base aliada do governo. Aderlânia criticou que “a perfuração de poços é insuficiente e, ainda por cima, a ligação não é feita. Isso não pode acontecer. O serviço fica pela metade, o que demonstra descaso e deixa a população entregue à própria sorte em um serviço essencial, que é o abastecimento de água.”
Ela enfatizou, em seu pronunciamento, que há muito tempo não chega uma gota d’água nas torneiras das casas, “mas a conta, todo mês, está sendo enviada pela CAGECE. Quer dizer, além do sofrimento pela falta d’água, a população ainda está pagando a conta por um serviço que simplesmente não existe.” - indignou-se a parlamentar.
Aderlânia Noronha ressalva que a Prefeitura de Parambu está fazendo a sua parte, perfurando poços com a devida ligação elétrica, construindo a adutora e a rede de distribuição. Segundo ela, a meta da prefeitura é construir 100 poços profundos, com recursos próprios do município. “E essa meta está avançada. Vários distritos já estão recebendo o abastecimento.” - garante.
Inércia do governo
“Mas - insiste ela - os moradores da cidade, área de atuação da CAGECE, estão sofrendo com o abandono da empresa. Quero aqui ressaltar que em momento algum a Prefeitura de Parambu ficou esperando pelo governo federal. Infelizmente, não podemos dizer o mesmo em relação ao governo do estado, que pouco tem feito para solucionar o grave problema de abastecimento de água, e ainda vive a esperar pelo governo federal.”
A deputada enfatiza que o Ceará já enfrenta o quarto ano consecutivo de seca, podendo entrar no quinto ano em 2016. “Não posso aceitar que medidas emergenciais não estejam adotadas com rapidez e eficiência indispensáveis para atender a população. Não posso aceitar a desculpa de se esperar por recursos de Brasília, já que todos nós sabíamos que teríamos seca. Volto a cobrar: vamos agir, porque o povo do Ceará está sofrendo e o governo está parado. Isso é inaceitável.” - finalizou Aderlânia Noronha.

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