O
Senado Federal aprovou a medida provisória 672/2015 que mantém as
regras atuais de reajuste do salário mínimo para o período de 2016 e
2019. Preservada no texto, uma emenda que estende o aumento aos
aposentados e pensionistas, incluída pela Câmara dos Deputados, foi
comemorada por parlamentares.
O
deputado federal Cabo Sabino (PR-CE), um dos defensores da extensão do
reajuste aos previdenciários, diz que a medida deve recuperar perdas
falhas na correção do benefício.“A grande vitória foi dos aposentados, que vêm perdendo com a reposição salarial de suas aposentadorias”, ressalta.
O
parlamentar argumenta que um trabalhador, ao contribuir com a
Previdência Social para se aposentar com cinco salários mínimos, começa a
ser “prejudicado” no ano seguinte, quando há o reajuste sem atualização
equiparada da aposentadoria.“As aposentadorias que são superiores a um salário mínimo não são reajustadas no mesmo percentual do salário mínimo”, avalia.Cabo
Sabino diz que ocorre de o salário mínimo é reajustado em até 11%, as
aposentadorias ficam congeladas ou recebem menos da metade da
correção. “Com o passar do tempo os cinco salários se encolhem. Isso
não é justo com quem trabalhou a vida inteira”, afirma.
O
deputado cita que, no caso de dívidas públicas, o cidadão é cobrado com
a atualização vigente do salário mínimo e que no caso da aposentadoria
há “resistência” do governo.“Foi
uma grande conquista que contou com o nosso apoio e o nosso voto.
Esperamos que a presidente Dilma não decepcione os aposentados vetando a
matéria”, conclui.
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