Como se não bastasse o aumento extra na conta de luz com a implantação das bandeiras tarifárias, o consumidor pode pagar ainda mais ainda este ano. Levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mostra que o sistema das bandeiras, que eleva mensalmente as contas, não foi suficiente para cobrir os gastos das distribuidoras com o uso das térmicas e com a compra extra de energia.
Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, de janeiro a abril, as despesas somaram R$ 5,5 bilhões. A diferença, de R$ 1,6 bilhão, vem sendo absorvida pelo caixa das distribuidoras. A Folha apurou que as elétricas foram à Aneel demonstrar preocupação com o cenário, uma vez que elas estimam só poder suportar descasamentos de até R$ 1 bilhão sem comprometer as atividades ou os investimentos.
Projeções feitas pelo setor, porém, apontam que a conta pendente é ainda maior: um deficit superior a R$ 4 bilhões. Nesse cálculo, além do descasamento das bandeiras, as distribuidoras consideram quase R$ 2,5 bilhões em aberto com despesas em 2014. O valor foi gasto com a compra adicional de energia contratada em leilão e com o pagamento das tarifas de transmissão que sofreram ajuste, ambos ainda não restituídos ao caixa das empresas.
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