O indicador é em comparação aos pacientes internados em 2018 com 2015, quando começou a ser implantada uma série de Protocolos de Controle de Infecção. Em 2016, a redução de IRAS foi de 14,61% na comparação com o ano anterior. Já em 2017, em relação ao ano base 2015, o alcance foi de 33,6% na redução de infecções.
“Essa redução nas IRAS deve-se a adoção dos Protocolos de Prevenção, treinamento e amadurecimento das equipes”, avalia Kildery Teófilo, gerente de risco do HRN. Ele destaca o índice alcançado na Clínica Pediátrica, Obstetrícia, Unidade de Cuidados Especiais (UCE), UTI Neonatal, Centro Cirúrgico Geral (CCG), Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, UTI Adulto e UTI Pediátrica.
A UTI Pediátrica teve uma redução de 78,6% com a adoção do Protocolo de Pneumonia Relacionada à Assistência à Saúde (PRAS) a partir de 2016. Já a Clínica Pediátrica chegou a zerar em janeiro deste ano o número de PRAS com a efetividade do protocolo. O setor implantou ainda um técnico líder de protocolo que fica atento ao quadro dos pacientes já na admissão para sugerir ao médico prescritor a entrada precoce no protocolo.
Para evitar as infecções são utilizados principalmente os protocolos de prevenção e segurança do paciente PRAS, Infecção Primária de Corrente Sanguínea – IPCS, Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC), Infecção do Trato Urinário (ITU), Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV). O monitoramento das IRAS permite aprimorar os processos assistenciais e reduzir o risco dessas infecções.
Sobre as IRAS
As infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser adquiridas em procedimentos de monitoramento e tratamento de pacientes em unidades hospitalares. No Hospital Regional Norte, a densidade de incidência de IRAS, que é a frequência com que um evento ocorre em relação à quantidade de indivíduos-tempo sob risco, caiu de 13,7% em 2015 para 7,9% em 2018.
Alguns grupos de pacientes são mais suscetíveis a desenvolver essas infecções, mesmo quando são adotadas todas as ações de prevenção e controle. Os grupos de riscos incluem pacientes submetidos a operações de grande porte ou transplantes, idosos, bebês prematuros, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer, com lesões extensas na pele, obesas, fumantes, em tratamento ou com doenças imunossupressoras.
Prevenção
A implantação dos protocolos de segurança do paciente, o monitoramento e o treinamento constante dos profissionais de saúde são fundamentais para a redução de infecções hospitalares. São protocolos básicos de segurança do paciente: identificação do paciente; prevenção de úlcera por pressão; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; cirurgia segura; prática de higiene das mãos em serviços de saúde e prevenção de quedas.
O uso de água e sabão, como também de álcool em gel ou solução, evita a transmissão de microrganismos. Além de proteger os pacientes das infecções, é seguro para a saúde dos familiares, visitantes e profissionais da unidade hospitalar.
COM SESA
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