Lançado em novembro de 2018, com apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica do Ceará (Ematerce), a Coordenadoria de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Codaf) ofertou 125.340 quilos feijão caupi, 2.200.000 de milho híbrido, 408.660 de milho variedade, 294.750 de sorgo forrageiro, 8.500.000 raquetes de palma forrageira, 385.600 mudas de caju anão precoce, 11.500 de acerola, 6.750 de goiaba, 5.870 de manga, 5.000 de umbú-cajá, 112.240 essências de Sabiá, e 23.000 de Aroeira, além de 5.000 m³ de maniva de mandioca.
Segundo balanço da Codaf, os armazéns da Ematerce espalhados em pontos estratégicos para a distribuição atenderam 11.717 agricultores a partir de Barbalha; 17.482 de Barreira; 25.425 de Crateús; 11.686 de Iguatu; 13.051 de Marco; 20.102 de Milagres; 16.007 de Morada Nova; 19.358 de Quixeramobim; e 18.600 na região de Tauá.
Para o responsável do programa, Carlos Alberto Neto, o balanço desta edição é considerado positivo, principalmente na superação das demandas de palma forrageira (5.195.458 raquetes) e sementes de sorgo forrageiro (291.220 quilos). “Agora inciamos um levantamento acerca de possíveis sobras para remanejar aos municípios com demanda extra”, explica o técnico.
Um dos primeiros agricultores em todo Estado a ser atendido pelo programa, Alonso Vicente Leandro, de Porteiras, apregoa fé e tino para “produzir na época certa”. “Essas sementes são de primeira qualidade. Ainda não recebi uma única semente que não foi boa. A gente tem que agora ter fé, pois é com ela que a gente se prepara”, garante o produtor de amendoim, gergelim, milho e feijão do Sítio Cancela, que aos 72 anos é o único de 12 irmãos a permanecer na atividade agrícola.
Para o secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, De Assis Diniz, a entrega de sementes traz consigo avanços significativos para além do consumo humano. “Nossas sementes têm alto grau de germinação. O sucesso desta ação é evidenciado para o suporte forrageiro garantindo que não tenhamos perdas no rebanho, pelo contrário, conseguimos aumentar nosso rebanho; avançamos ainda mais e chegamos a ser, em 2018, o segundo maior produtor de leite do Nordeste”, comemora De Assis, ao lembrar que o Ceará é o único estado da federação com um programa de distribuição de sementes.
COM GOVERNO DO ESTADO
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