Deputada estadual eleita em São Paulo com o apoio de Jair Bolsonaro, a advogada Janaina Paschoal (PSL) defendeu nesta terça-feira (19) o afastamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por causa da suspeita de que ele criou um esquema com candidatos laranjas para desviar recursos na eleição.
Em mensagens publicadas em seu perfil no Twitter nesta terça, Janaina disse que retirá-lo do cargo não significaria reconhecer sua culpa, mas garantiria a ele a chance de dar, na opinião dela, explicações mais satisfatórias do que as apresentadas até agora.
Como a Folha de S.Paulo publicou nesta terça, uma ex-candidata do PSL, partido que era presidido em Minas Gerais por Álvaro Antônio durante a campanha do ano passado, disse que o agora ministro do governo Bolsonaro sabia da operação fraudulenta.
Pressão
A pressão pela saída do titular do Turismo cresceu depois da exoneração do ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), que também foi envolvido no esquema de laranjas. Bebianno presidiu o PSL durante a eleição e, como também mostrou a Folha de S.Paulo, era o responsável pelo repasse de verbas públicas para os postulantes da legenda. “Diante dos relatos que não param de surgir, assombrando a eleição do ministro [Álvaro Antônio], penso que seria prudente afastá-lo, para que ele tenha melhores condições de comprovar sua inocência”, afirmou Janaina Paschoal. “Esse afastamento não implica reconhecer culpa. Significa apenas preservar a coisa pública”, acrescentou.
A pressão pela saída do titular do Turismo cresceu depois da exoneração do ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), que também foi envolvido no esquema de laranjas. Bebianno presidiu o PSL durante a eleição e, como também mostrou a Folha de S.Paulo, era o responsável pelo repasse de verbas públicas para os postulantes da legenda. “Diante dos relatos que não param de surgir, assombrando a eleição do ministro [Álvaro Antônio], penso que seria prudente afastá-lo, para que ele tenha melhores condições de comprovar sua inocência”, afirmou Janaina Paschoal. “Esse afastamento não implica reconhecer culpa. Significa apenas preservar a coisa pública”, acrescentou.
Tem mais
Na série de mensagens, ela disse ainda que “a manutenção do ministro do Turismo está fazendo o governo pagar um preço muito elevado e, salvo melhor juízo, tal preço não se justifica. Os relatos contra o ministro são consistentes e, até o momento, as explicações não foram satisfatórias”.
Na série de mensagens, ela disse ainda que “a manutenção do ministro do Turismo está fazendo o governo pagar um preço muito elevado e, salvo melhor juízo, tal preço não se justifica. Os relatos contra o ministro são consistentes e, até o momento, as explicações não foram satisfatórias”.
Reação
Álvaro Antônio reagiu inicialmente às revelações dizendo tratar-se de uma “denúncia vazia”. “A Folha de S.Paulo tenta desestabilizar o nosso governo com ilações falsas”, disse no dia da publicação da primeira reportagem, no início deste mês.
Álvaro Antônio reagiu inicialmente às revelações dizendo tratar-se de uma “denúncia vazia”. “A Folha de S.Paulo tenta desestabilizar o nosso governo com ilações falsas”, disse no dia da publicação da primeira reportagem, no início deste mês.
Saiba mais
Uma das autoras do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), a advogada e professora do curso de direito da USP se elegeu endossando o discurso de combate à corrupção empunhado por Bolsonaro e seus aliados. Com 2 milhões de votos, ela detém um recorde: é a dona da maior votação da história entre candidatos a deputado no Brasil, seja estadual ou federal.
Uma das autoras do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), a advogada e professora do curso de direito da USP se elegeu endossando o discurso de combate à corrupção empunhado por Bolsonaro e seus aliados. Com 2 milhões de votos, ela detém um recorde: é a dona da maior votação da história entre candidatos a deputado no Brasil, seja estadual ou federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário