"Aqui tínhamos deputado da oposição, deputado da base. Quando a causa é maior, nós precisamos estar unidos. E a bancada tem papel fundamental nisso", avaliou.
Perguntado sobre as demandas apresentadas pelo Estado, parte das quais depende de articulação com a base da gestão de Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso, Neto respondeu que "o governo ainda tem patinado".
Segundo o cearense, o "líder do governo na Câmara me parecer ser uma pessoa preparada, mas sem nenhuma articulação política". E acrescentou: "Bolsonaro hoje não tem uma base formal (na Câmara). A reforma da Previdência tem sido tocada sob a liderança do presidente da Câmara e não do governo".
O deputado acredita que a demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência pode afetar o andamento da proposta de mudança no regime de aposentadorias.
"A impressão que passa é que o Twitter do filho do presidente é mais forte do que o Diário Oficial", criticou. "Hoje foi o Bebianno, amanhã pode ser o Paulo Guedes. Isso precisa ser muito bem explicado para que não gere uma insegurança."
Numa demonstração de apoio a Bebianno, o parlamentar afirmou que "presidente nacional de partido não tem conhecimento de todos os seus candidatos". De acordo com ele, que preside o PSD no Ceará, "as estratégias de divisão de fundo partidário são estaduais".
Nenhum comentário:
Postar um comentário