Os deputados federais José Nobre Guimarães (PT) e Domingos Neto (PROS) participaram, entre os líderes das bancadas aliadas ao Palácio do Planalto, de uma reunião na manhã desta terça-feira (15/09) com a presidente Dilma Rousseff e garantiram apoiá-la nas medidas a serem enviadas ao Congresso Nacional com cortes de despesas, redução de gastos e criação da CPMF – o imposto destinado a bancar o pagamento de benefícios da Previdência Social.
O encontro, com a presença dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Ricardo Berzoini (Comunicações) reuniu, ainda, os líderes do PMDB (Leonardo Picciani), André Figueiredo (PDT), Aluísio Mendes (PSDC), Eduardo da Fonte (PP), Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Aro (PHS), Maurício Quintela (PR), Rogério Rosso (PSD) e o vice-líder do PTB, Ságuas Moraes.
O ponto mais polêmico das medidas é a proposta de retorno da CPMF, medida que precisa ser aprovada pela Câmara e Senado. O governo pretende arrecadar R$ 32 bilhões com o novo imposto, se aprovado pelos parlamentares. O dia será de reunião com lideranças governistas. À tarde, Dilma se reúne com os líderes da base no Senado.
Das dezesseis medidas anunciadas pelos ministros, apenas uma, a que altera a alíquota do Reintegra (um programa de incentivo à exportação) e que prevê arrecadação de R$ 2 bilhões, depende apenas de decreto de Dilma para entrar em vigor. Alguns líderes se manifestaram na segunda, caso do Leonardo Picciani, do PMDB. Para ele, não se pode fugir ao debate da CPMF, mas, disse ele, essa disposição não significa que o imposto será aprovado. O governo espera aprová-lo em três meses.
O pacote de medidas do Governo Federal, definido pelo senador Lindeberg Farias, do PT, como ”pacote de maldades”, chegará nas próximas 72 horas no Congresso Nacional, mas o bombardeio por parte de parlamentares de oposição e, também, de aliados do próprio Governo Federal começaram a bombardeá-lo. Muitos deputados e senadores não querem aprovar a criação da CPMF, um imposto que irá gerar mais custos para empresas e, no bolso, de milhões de brasileiros. O Governo Federal quer arrecadar, em 2016, com a CPMF, pelo menos, R$ 32 bilhões.
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