O senador Tasso Jereissati (PSDB) apresentou, nesta
quarta-feira, cinco emendas à Medida Provisória 664, de 2014, na qual o
Governo Dilma altera a Previdência Social e o Regime Próprio dos
Servidores Públicos, retirando, segundo o tucano, direitos dos
trabalhadores. Ele pretende garantir a permanência dos direitos
conquistados.
Segundo Jereissati, a primeira emenda exclui a carência da pensão por
morte proposta pelo Governo. Tasso quer evitar que os dependentes do
segurado, que fizeram menos de 24 contribuições, fiquem imediatamente
desassistidos após o falecimento da pessoa, afetando a sobrevivência da
família.
Duas outras protegem o cônjuge ou companheiro que tenha se unido ao
segurado há menos de 2 anos de seu falecimento, além de estabelecer
tempo mínimo de benefício de 3 anos nestes casos. Outra emenda propõe o
aumento do valor base da pensão por morte de 50% para 80% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou a que ele teria direito se
estivesse aposentado por invalidez. Este benefício pode, ainda, ser
acrescido com até outras 2 cotas de 10% do valor da aposentadoria, a
depender do número de beneficiários que o segurado tenha deixado.
Por fim, a última emenda busca incentivar o dependente que completar
24 anos, e ainda estiver matriculado em curso superior em instituição
privada, a concluir seus estudos, estendendo o prazo do benefício por
até 2 anos
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