Pouco mais de quatro meses
após o período eleitoral de 2014, o clima continua tenso entre o senador
Eunício Oliveira (PMDB) e o ex-governador Cid Gomes (Pros). E pode se
agravar ainda mais, caso o Congresso Nacional aprove as mudanças
propostas na Reforma Política.
Parlamentares defendem o fim da
reeleição e um mandato tampão a partir de 2016, onde os eleitos teriam
apenas dois anos com direito à reeleição, ou mandato de seis anos, para
igualar o pleito estadual com municipal em 2022. Outra mudança é que o
prefeito em exercício teria que se desincompatibilizar do cargo seis
meses antes do fim do mandato para disputar uma nova eleição.
No
caso de Fortaleza, sabendo da possibilidade do vice-prefeito Gaudêncio
Lucena (PMDB), aliado de Eunício Oliveira, assumir a Prefeitura, Cid
teria determinado que Roberto Cláudio desista de um provável reeleição, e
o próprio ex-governador entraria na disputa pela administração da
capital cearense. Com isso, Eunício também deu o recado: se Cid Gomes
entrar na disputa pela Prefeitura de Fortaleza em 2016, ele também será
candidato.
Por enquanto, tudo depende das mudanças aprovadas ou não na proposta de Reforma Política em tramitação no Congresso Nacional.
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