quinta-feira, 5 de junho de 2014

Médico sofre infarto dentro da UPA de Quixadá e Hospital fica sem energia

Quixadá
Pouco mais de 48 horas após a realização da “Operação Diagnóstico”, realizada pelo Ministério Público de Quixadá para investigar a situação dos serviços de assistência à saúde pública nesta cidade do Sertão Central, um médico sofreu um infarto dentro de um consultório da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascer, quando atendia um paciente. Conforme funcionários da UPA, o médico, Diego Silva, sofreu o início de infarto por volta das 20 horas. A equipe de plantão na UPA prestou o socorro emergencial. Em seguida ele foi transferido para o Centro Hospitalar da Unimed, em Fortaleza. O estado de saúde dele é considerado grave. Está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Por conta da emergência hospitalar quem procurava a UPA durante a noite foi encaminhado para o Hospital Maternidade Jesus Maria José e o Hospital Municipal Eudásio Barroso. Enquanto o médico era socorrido o Hospital Municipal ficou sem energia elétrica, por aproximadamente uma hora. Segundo a administração do Hospital, a falha foi externa, de responsabilidade da Companhia Energética do Ceará (Coelce).
A reportagem do Diário Sertão Central procurou manter contato com a Coelce, mas até a publicação desta edição o setor responsável não havia atendido as ligações. Um funcionário da concessionária informou ter ocorrido uma ruptura em um dos cabos da rede elétrica daquela área. O Hospital Municipal possui um gerador de energia novo, todavia, de acordo com a direção do Hospital ainda não foi instalado porque a Coelce não instalou o cabeamento necessário para instalação do equipamento.
Acerca dos atendimentos na UPA de Quixadá, a direção da Unidade informou que o serviço está normalizado. Um médico plantonista já está atendendo os pacientes. A equipe da UPA lamentou a postura de alguns blogueiros da cidade, prestando um desserviço à população, divulgando que a Unidade está fechada. “Essa disputa polítiqueira está passando dos limites. Com vidas a gente não brinca”, desabafou uma atendente.

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