O aumento do lucro do BNB tem como principais fatores a redução de 15% nas despesas com aprovisionamentos para créditos de liquidação duvidosa, inclusive as decorrentes de coobrigação com o FNE, e o crescimento de 9,4% das receitas de prestação de serviços, o que representa elevação de R$ 212,3 milhões em relação ao exercício anterior.
O patrimônio líquido do Banco do Nordeste chegou a R$ 4,182 bilhões no final de 2018. O capital social importava em R$ 2,844 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio da instituição foi de 19% ao ano.
Os ativos globais do BNB no exercício totalizaram R$ 58,6 bilhões, aumento de 8,5% em relação ao do ano anterior. Esse crescimento foi influenciado principalmente pelo incremento observado no conjunto dos saldos de disponibilidades, aplicações interfinanceiras e títulos e valores mobiliários. O saldo da carteira de títulos e valores mobiliários foi de R$ 35,8 bilhões e o saldo total de ativos do FNE alcançou R$ 82 bilhões em dezembro.
No Ceará, foram aplicados R$ 8 bilhões, um crescimento de 56,5% em relação ao ano anterior. A maior parte dos recursos voltou-se para o crédito de longo prazo, que conta com juros subsidiados do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e atende clientes de todos os portes e setores da economia.
Crédito
Dos R$ 43,6 bilhões aplicados em 2018, a maior parte, R$ 32,7 bilhões, teve como fonte o FNE. Todos os 1.990 municípios da área de atuação do BNB receberam recursos do FNE. Empreendimentos localizados no Semiárido receberam R$ 16,3 bilhões. Ao todo, foram contratadas quase 5 milhões de operações de crédito no exercício, 64,8% a mais que em 2017.
Os financiamentos de longo prazo destinados a investimentos rurais, industriais, agroindustriais, infraestrutura, comércio e serviços foram destinatários de 75,7% dos recursos e somaram R$ 33 bilhões, divididos em 577 mil operações.
As micro e pequenas empresas contrataram R$ 2,9 bilhões, valor 10,8% superior ao registrado em 2017. Na agricultura familiar, o Banco do Nordeste aplicou, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 3,1 bilhões, com 9,5% de crescimento.
O programa de microcrédito urbano, o Crediamigo, aplicou R$ 8,95 bilhões, em 4,24 milhões de operações. No microcrédito rural, o Agroamigo investiu R$ 2,5 bilhões em, aproximadamente, 506,8 mil operações para produtores rurais.
O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, destacou que as aplicações para micro e pequenas empresas, microcrédito e agricultura familiar cumprem a missão institucional da empresa. “Esses segmentos juntos com o crédito ao mini e pequeno produtor rural compõem a grande prioridade de atendimento do Banco – ser o agente financeiro do pequeno empreendedor na Região”, afirma.
Romildo ressalta também que, como instituição gestora de recursos públicos, o BNB tem também o compromisso com a sociedade de pautar a sua atuação no mercado de forma social e ambientalmente responsável. O Banco do Nordeste também desenvolve ações de integridade e ética, que funcionam como instrumentos da boa governança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário