O governador Camilo Santana participou da inauguração ao lado da secretária da Educação, Eliana Estrela, do prefeito Ecildo Filho e do deputado estadual, Osmar Baquit. Camilo reconheceu a importância da unidade para a comunidade, que passa a ter próximo de casa um equipamento adequado para educar aqueles que ali residem. “O jovem dessa comunidade muitas vezes acordava às 4 horas da manhã e tinha que se deslocar à sede do município para estudar. Agora, eles têm uma escola na própria comunidade, moderna, bonita, que não deixa a desejar a nenhuma escola particular em sua infraestrutura para que os estudantes possam receber o ensino de qualidade em sua comunidade e progredir nos estudos, chegando a uma faculdade. O Ceará hoje é o Estado com a melhor educação pública no Ensino Fundamental e tem avançado no Ensino Médio, saindo de 12° para 4°, e os investimentos que estamos fazendo é para fazer o Ceará também uma referência no Ensino Médio”, ressaltou Camilo, que fez questão de conhecer toda a estrutura da escola.
Para a secretária Eliana Estrela, a nova escola oferece uma estrutura capaz de alicerçar boas conquistas para os estudantes. “Quando a gente fala em investimento, não é só o financeiro, é o investimento na valorização das pessoas, é reconhecer a importância do diálogo. Inaugurar essa escola com o nome de Paulo Freire é muito simbólico pra gente. É aqui onde se constrói conhecimento, onde se interage, onde se trilha o caminho para tornar os sonhos realidades”, incentivou a titular da pasta da Educação cearense.
Disciplinas voltadas para a realidade local
A Escola Paulo Freire conta com seis salas de aula, biblioteca, laboratórios de Línguas, Informática e de Ciências (Química, Biologia, Física e Matemática) e quadra poliesportiva. A estrutura tem capacidade para receber até 270 alunos por turno. A obra foi acompanhada pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE).
Por estar localizada em área de assentamento rural, a Escola de Ensino Médio Paulo Freire tem componentes curriculares que tratam diretamente da realidade do território camponês. São três disciplinas específicas a mais, em relação às escolas regulares convencionais, que acrescentam oito horas-aula na carga horária semanal. Com isso, em dois dias na semana, os jovens ficam na escola em tempo integral para assistirem aulas ministradas por um agrônomo. As disciplinas adicionais são: Práticas Sociais Comunitárias; Projeto, Estudo e Pesquisas; e Organização do Trabalho e Técnicas Produtivas.
Moradora do assentamento há 18 anos, Silvana Vieira é diretora da escola e fala da importância para os alunos terem acesso a disciplinas que abordam temáticas vivenciadas no cotidiano de suas famílias. “Para nós, da comunidade, têm uma importância muito grande, porque valoriza nosso conhecimento, nossa cultura. Os nossos jovens podem se desenvolver na sua própria comunidade através de todas as coisas que o campo proporciona, enquanto assentados e educandos”, destacou a diretora.
GOVERNO DO CEARÁ
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