terça-feira, 24 de abril de 2018

PF mira parlamentares do PP e cumpre mandado de prisão contra ex-deputado do Pros


O Partido Progressista (PP) é o alvo da operação desencadeada nesta terça-feira, 24, pela Polícia Federal no Congresso Nacional. Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou mandados de busca e apreensão na Câmara dos Deputados, no gabinete do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), e também na residência dele. O gabinete do senador piauiense Ciro Nogueira, presidente do PP, também é alvo da operação.



Deflagrada em conjunto com a Procuradoria Geral da República (PGR), a operação cumpre ainda mandado de prisão contra o ex-deputado Márcio Junqueira (Pros), de Roraima.


Senador Ciro Nogueira. (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
Os políticos são investigados de tentativa de obstrução de Justiça. A operação foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal(STF).


Os mandados foram autorizados pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato.



O deputado Eduardo da Fonte ainda está no Recife (PE), informou sua assessoria de imprensa. Assessores do parlamentar disseram desconhecer detalhes da operação da PF. A previsão era de que Da Fonte chegasse a Brasília na tarde desta terça-feira. Agentes da PF chegaram nas primeiras horas da manhã no gabinete e no apartamento do parlamentar.


Eduardo da Fonte é investigado por suposta prática de associação criminosa (artigo 2.º da Lei 12.850/2013), juntamente com outros parlamentares do PP: Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Benedito de Lira, Ciro Nogueira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer.


De acordo com denúncia do Ministério Público Federal feita em setembro de 2017, os parlamentares seriam integrantes do núcleo político de uma organização criminosa voltada ao cometimento de delitos contra a Câmara dos Deputados, entre outros, visando "a arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos da administração pública direta e indireta".

Redação OPOVO Online

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