A FHC, Temer pediu conselhos sobre como consertar uma economia que foi arruinada pela sabotagem política, que paralisou o País nos últimos dois anos e levou ao impeachment de Dilma, na aposta tucana do "quanto pior, melhor".
Com Gilmar, o encontro se tornou ainda mais polêmico, uma vez que ele colocará em pauta, ou não, a ação movida no TSE que pede a cassação da chapa Dilma-Temer e que pode, portanto, apeá-lo do poder.
Ontem, por exemplo, o senador cassado Delcídio Amaral depôs nesta ação e afirmou que a chapa vitoriosa em 2014 recebeu propina nas obras de Belo Monte, com a maior parte do dinheiro destinada ao PMDB, presidido por Temer.
Com o encontro desta quarta-feira, Temer sinaliza ser refém tanto de FHC quanto de Gilmar. O PSDB exige dele que faça o "trabalho sujo" da "ponte para o futuro", com reformas como o teto de gastos por 20 anos, a abertura do pré-sal e a reforma da Previdência, com idade mínima aos 65 anos.
E Gilmar, em último caso, é quem define a pauta do TSE, na ação de cassação movida pelos tucanos.
De acordo com os relatos oficiais, FHC parabenizou Temer pela aprovação em primeiro turno da iniciativa na Câmara dos Deputados e disse que o mercado financeiro reagiu bem à proposta.
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