quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Eunício busca retomada das obras da Transnordestina


O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE) já iniciou mobilização junto ao ministério da Integração para que as obras da Transnordestina sejam retomadas.
De acordo com o senador, que esteve com o ministro Helder Barbalho esta semana, as negociações entre governo federal e a empresa responsável pelo empreendimento, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), estão bem avançadas.
O líder peemedebista informou que a União autorizou a liberação do recurso na ordem de R$ 323 milhões através do Fundo de Financiamento do Nordeste (Finor), gerido pelo Banco do Nordeste. “Esta é uma obra fundamental para o desenvolvimento econômico do Nordeste e do Ceará. É chegado o momento de recolocar essa obra no caminho certo, gerando emprego e renda durante seu andamento e que a sua conclusão comece a gerar os efeitos esperados”, disse.
Paralisadas ainda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a Transnordestina é uma ferrovia de 1.753Km que passará por 81 municípios nos Estados de Piauí, Ceará e Pernambuco, ligando o sertão do Piauí (Eliseu Martins) aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE).
Foram gerados mais de 3000 empregos diretos e indiretos durante o andamento das obras, o que movimentou a economia de muitas localidades.
Inaugurações
Eunício informou que nesta quinta-feira (20), irá participar juntamente com o ministro da Integração, Helder Barbalho, da cerimônia de inauguração de duas novas Vilas Produtivas Rurais (VPR). Uma na cidade de Brejo Santo e outra em Mauriti. A construção das VPRs faz parte do Projeto de Integração do São Francisco e busca abrigar famílias que residiam nas áreas de implementação da obra.
As vilas são constituídas por um setor residencial e um setor produtivo. O primeiro é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída em lotes de meio hectare, além de rede de água, esgoto e energia elétrica, posto de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos. Já o setor produtivo tem no mínimo 5 hectares por beneficiário, sendo 1 destinado à irrigação.

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