O convênio, de R$ 36,3 milhões, prevê a implantação de 222 sistemas de dessalinização em 48 municípios. Mais de 10 mil famílias serão beneficiadas com água potável de forma continuada.
Na primeira fase do programa 666 comunidades rurais difusas do semiárido
cearense foram diagnosticadas. “São diagnósticos importantes, pois são
verdadeiros raios-X da região e podem auxiliar na implantação ou
acompanhamento de diversas políticas públicas”, explicou a consultora do
Água Doce do MMA, Solange Amarílis.
A oficina segue até sexta-feira (14) quando será feita uma vista de campo na comunidade de Bolas de Cima, município de Ocara,
Ceará. Com cerca de 360 habitantes, a principal fonte de renda da
comunidade é agricultura de subsistência com o plantio de culturas de
milho e feijão e no período de cerqueiro, caju e castanha.
Os moradores também contam com o auxílio do governo federal com os benefícios Bolsa Família, Bolsa Estiagem e Seguro Safra.
Os participantes da oficina terão a oportunidade de observar a
demonstração da metodologia do Programa Água Doce na comunidade.
O programa prioriza as regiões em situações mais críticas. Lugares com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos
percentuais de mortalidade infantil, baixos índices pluviométricos e
com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a
serem contemplados. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiarido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.
Água Doce
Coordenado pelo MMA, o programa é uma ação do governo
federal com o objetivo de estabelecer uma política pública permanente
de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano.
Lançado em 2004, passou a integrar o plano Brasil sem
Miséria há dois anos e consiste na implantação e recuperação de
aparelhos de dessalinização em áreas rurais de baixa renda do semiárido.
Abrange os nove Estados do Nordeste e Minas Gerais e já beneficiou, até
agora, mais de 100 mil pessoas.
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