A campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff declarou ontem à Justiça Eleitoral ter arrecadado cerca de R$ 318,52 milhões, sem dívidas. A candidatura da presidente gastou cerca de R$ 318,35 milhões na corrida ao Palácio do Planalto, quantia abaixo do teto de gastos previsto, de R$ 383 milhões.
O excedente de R$ 169 mil, de acordo com lideranças da sigla, será repassado para o a direção nacional do PT, para ajudar a pagar dívidas de outras campanhas eleitorais do partido.
O comitê financeiro da presidente vai declarar ainda cerca de R$ 32 milhões em despesas estimadas, ou seja, aquelas referentes a materiais de campanha a governador e deputados nos quais a imagem e nome da presidente também apareceu. O custo da campanha chega, portanto, a R$ 350 milhões.
Durante a disputa, os petistas diziam que a meta era acabar a campanha sem nenhuma dívida.
Para isso, foi necessário fazer um esforço de última hora --no início de novembro, o déficit chegava a quase R$ 20 milhões. Os maiores gastos foram os referentes a marketing, comunicação e deslocamentos.
PSDB deve R$ 15 mi
A campanha do segundo colocado na disputa, Aécio Neves (PSDB), também entregou os dados nesta terça à Justiça Eleitoral, mas os números oficiais não estavam disponíveis até o fechamento.
Segundo a reportagem apurou, o PSDB arrecadou cerca de R$ 201 milhões e gastou cerca de R$ 216 milhões - terminou a campanha com uma dívida de em torno de R$ 15 milhões. Os números foram informados por integrantes da campanha tucana.
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