A alta rejeição de Dilma Rousseff apontada em pesquisas nos estados do Sul e Sudeste, principalmente no maior colégio eleitoral do País, São Paulo, acendeu a luz laranja no Planalto. A estratégia agora é fazer com que o ex-presidente Lula aterrisse com as duas pernas na campanha e ajude sua sucessora a manter-se por mais quatro anos no Planalto.
Em entrevistas hoje Lula atacou o principal adversário de Dilma, Aécio Neves (PSDB), apoiando investigações sobre a denúncia de que ele teria construído um aeroporto em um terreno de sua família. Lula também tratou de negar que esteja havendo divergências entre seus aliados e os de Dilma.
Lula agora terá que cumprir uma agenda forte de eventos para melhorar o desempenho de Dilma em São Paulo. A estratégia é mantê-lo em solo paulista até o início da campanha na TV, em 19 de agosto. Depois ele ampliará sua agenda para as regiões Norte e Nordeste.
Oura missão árdua do “cacique petista” será levantar a natimorta candidatura do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. Com 4% das intenções de votos, Padilha ainda não decolou a ponto de causar medo a Geraldo Alckmin (PSDB) que tenta se reeleger.
Com Dilma, Lula participa da plenária da CUT em São Paulo, no dia 31 de julho. Já na semana seguinte ele estará com Dilma em outro grande comício reunindo outras centrais sindicais: UGT, CGTB, UST e CTB. Em São Paulo, Dilma aparece, na última pesquisa Datafolha, com uma rejeição de 47%, ante 35% em todo o País.
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