O presidenciável Eduardo Campos enfrentou nesta quarta-feira um bombardeio na imprensa devido a denúncia do deputado federal José Augusto Maia (Pros-PE), que teria recebido e recusado uma proposta financeira para que seu partido apoiasse a candidatura a governador de Pernambuco de Paulo Câmara (PSB), escolhido de Campos.
Segundo o deputado, a oferta de propina foi feita pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Jr., e pelo líder da bancada do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). Todos negaram a acusação.
Maia, que defendia o apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB) em Pernambuco e acabou destituído do comando do Pros no Estado. Ele não revelou a quantia oferecida e disse não ter provas. Ele disse a outros deputados, ouvidos em anonimato, que a oferta foi de R$ 6 milhões, sendo que R$ 2,5 milhões seriam reservados a ele.
O Ministério Público Eleitoral em Pernambuco vai apurar a denuncia. Já a Polícia Federal só vai entrar na apuração se houver pedido formal dos procuradores eleitorais
Candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) afirmou que também pedirá apuração ao Ministério Público Eleitoral.
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