domingo, 20 de julho de 2014

Enquanto paulistas dizem não à Dilma, Nordeste apresenta menor índice de rejeição

Segundo pesquisa Datafolha finalizada na última quarta-feira, Dilma tem 35% de rejeição no país. Está acima das taxas de seus concorrentes e dos 19% da própria petista no mesmo período de 2010, ano em que ela foi eleita presidente. Mas o número chega a parecer pequeno se comparado com o que ocorre em São Paulo hoje. No Estado que reúne 22,4% do eleitorado, 47% dizem que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Na capital, 49% respondem assim.

Se por um lado a alta taxa de rejeição da presidente Dilma Rousseff no maior colégio eleitoral do país, virou uma das preocupações centrais da campanha petista, a pesquisa também mostra que o eleitor nordestino segue sendo um partidário fiel dos candidatos presidenciais do PT, como ocorreu nas vitórias de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002 e 2006, e da própria Dilma, em 2010.

Assim, a rejeição à presidente entre o eleitorado nordestino ajuda a puxar sua média para baixo, com 23%. E mesmo entre esse eleitor fiel, Dilma piorou seu desempenho, já que esse indicador era de apenas 19% no início do mês. O maior problema, nesse fator, é que a região Sudeste concentra hoje cerca de 41% do total do eleitorado brasileiro. Dessa forma, a presidente precisará focar boa parte de sua campanha para reverter essa opinião dos eleitores da região sob pena de comprometer sua candidatura pela reeleição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário