O Açude Fogareiro, principal reservatório
de abastecimento da população deste município, uma das maiores áreas
urbanas do Sertão Central, poderá atingir o seu volume morto dentro de
sete meses, segundo avaliação da gerente regional da Companhia de Gestão
dos Recursos Hídricos (Cogerh), Thelma de Oliveira. Essa preocupação
foi o principal motivo de uma audiência pública realizada, na Câmara de
Vereadores. Com representantes de vários órgãos, os participantes
apontaram a necessidade urgente do início de racionamento de água.
A proposta da audiência publica partiu do vereador Paulo Ferreira. Na
sua avaliação, a situação já é considerada critica. O Fogareiro,
principal reservatório de abastecimento da cidade, está com pouco mais
de 10% de sua capacidade hídrica. Há necessidade urgente do uso racional
da água. Ele sugere várias medidas, dentre elas bonificação para quem
economizar água. O diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae)
de Quixeramobim, Ronilson Rodrigues, confirma a necessidade de
racionamento. Uma campanha de sensibilização da população urbana será
iniciada nesta sexta-feira, na procissão de enceramento das festividades
em homenagem a Santo Antônio, padroeiro da cidade.
Também já foram agendadas reuniões com alguns setores, como empresários
da construção civil e proprietários de lava-jatos. O objetivo é
conscientizar e sensibilizar acerca do risco de colapso de água na
cidade.
Após esse período, provavelmente no início de agosto, o Saae deverá dar
início ao racionamento. Todavia, de acordo com o diretor do órgão,
ainda é aguardado um levantamento técnico mais apurado, a ser emitido
pela Cogerh, a respeito da real situação. Ele recebeu orientação do
gestor municipal para tomar as decisões finais juntamente com o Poder
Legislativo Municipal e a população.
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